Os discos podem ser pedidos nos tamanhos “caçulinha” (versão pequena, a partir de R$ 32, com 04 pedaços) ou “brother” (a grande, com 08 pedaços, a partir de R$ 52). As pizzas podem vir, ainda, como aperitivos, para compartilhar com os amigos entre um chope e outro da casa. Com massa leve, fina e crocante, feita a partir de farinha de trigo refinado, com fermentação natural e assada no forno a lenha, os sabores vão dos clássicos (aliche, mozarela, calabresa, portuguesa, quatro queijos, romana, atum) aos mais originais. A casa traz novidades como a Pizza do Boy, criada por um dos sócios (carpaccio, molho especial de mostarda, alcaparrinhas e parmesão, R$ 36 e R$ 56), Pizza do Marcelão (pancetta, cogumelos-de-paris e mozarela, pode vir também com shiitake, R$ 38 e R$ 58) e a pizza da casa, a Dois Irmãos (que reúne calabresa artesanal picadinha na faca, mozarela, folhas de manjericão e azeitonas pretas, R$ 36 e R$ 56). O bar homenageia outro ícone da cidade, a pizzaria Venite, fundada por João Malagueta, na Vila Mariana, e inclui sabor homônimo no menu. A Venite combina pesto de manjericão, finas fatias de tomate e mozarela (R$ 34 e R$ 54). Bem-humorado, o cardápio alerta que a Murillo (recheio de ovos de codorna, cebola caramelizada, parmesão, pancetta e pimenta-do-reino, R$ 36, disponível apenas na versão caçulinha) é uma pizza que passou, com louvor, na OAB (Ovos and Bacon) e que a Bafo de Maçarico (molho de tomate, alho e parmesão, R$ 34 e R$ 54) é à prova de vampiro.
Humor e sabor fazem parte da história da casa. Criado em 1958, o Bar Dois Irmãos é uma verdadeira instituição paulistana. Dentre as preciosidades, a casa tem a mais antiga chopeira em funcionamento da cidade. O bar, fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza e tocado hoje por ex-frequentadores e moradores do bairro, é reconhecido como um dos melhores chopes e de colarinho mais cremoso de São Paulo. A chopeira permanece intacta ao lado de outras relíquias da casa, como um gramofone e uma serpentina tão antiga quanto a própria casa. Além da qualidade do chope, a forma de servir faz toda a diferença ao degustar a bebida. Esse processo é feito manualmente, até hoje, por verdadeiros experts na arte, que comandam há décadas as tulipas do bar. Chope, como dizem os especialistas na arte, tem de ser bem tirado. “Não há um só segredo, são vários. Desde onde seguramos no copo até a temperatura do ambiente, inclinação do recipiente, a vazão do chope e até o tamanho do colarinho. Tudo aqui é feito artesanalmente e milimetricamente”, explica Leonardo Brandão, que trabalha na casa há 20 anos.
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Chef GugaRossi